A sangrenta batalha contra Hades, deus do mundo inferior, chegou ao fim. Com o sacrifício do Cavaleiro de Pégaso, Seiya, Atena e os quatros Cavaleiros de Bronze conseguem por fim a terrível ameaça que Hades impunha sobre a Terra. Com o fim da batalha, Atena passou a se dedicar a cuidar de Seiya incapacitado de queimar seu cosmo por conta da maldição que Hades impôs a ele, Shun ficou encarregado de tomar conta da fundação Graad, Hyoga voltou para a Sibéria, Shiryu para os Cinco Picos Antigos e o paradeiro de Ikki é desconhecido. Mas como sempre, uma nova ameaça tende a surgir e é aí que começamos uma das maiores sagas já vista.



No alto do Monte Olimpo se encontra a Cidade Divina, um lugar permitido apenas para os Deuses entrarem, e na parte mais alta dela se encontra a casa de Zeus, onde acontece algo que irá ser o pontapé inicial para tudo.

Sentado em um trono se avista um homem forte, cabelos longos e brancos, com um cosmo imensamente grande o rodeando, ele é Zeus. Aos seus pés ajoelhados estão uma linda mulher, vestida de branco com longos cabelos amarelos claros, que emite uma paz perturbadora através de seus olhos azuis e um rapaz com cabelos vermelhos como o fogo do sol, também vestido de branco emitindo um cosmo raivoso como o fogo solar que aquece a Terra. São Ártemis, a Deusa da Lua, e Apollo, o Deus do Sol.

- Digam o que querem aqui Ártemis e Apollo. –diz Zeus com uma voz imponente-

-Perdoe-nos por atrapalhar seu descanso pai, mas é um assunto sério que tanto eu quanto Ártemis estamos começando a temer. –diz Apollo-

- E o que seria isso? –responde Zeus-

- O Senhor sabe meu pai como as coisas estão na Terra nesta Era meu pai. Poseidon e Hades, dois dos deuses mais poderosos e importantes, padeceram para os cavaleiros de Atena. Tanto eu quanto Ártemis achamos que tudo isso foi uma terrível afronta, não só a todos os deuses do Olimpo, mas também a você. –diz Apollo com tom de preocupação-

- E o que vocês querem fazer sobre isso? Respondam-me logo. – responde Zeus-

- Nós queremos sua permissão pai para tirar o controle da Terra das mãos de Atena. Suas atitudes não são como uma deusa deveria agir. E também, queremos a permissão de total aniquilação dos cavaleiros do zodíaco, não só os vivos como também selar os mortos. –diz Apollo-

-Atena é uma deusa caída, pareceu a se tornar tão natural como uma humana insignificante. Ela está humilhando os deuses com seu comportamento e ainda mais você meu pai. –conclui Ártemis-

Zeus põe a mão sobre sua barba, fica em silêncio por um momento, e diz aos dois deuses.

-Realmente, as atitudes de Atena têm me preocupado muito, e isso já durou muito...está bem, ficarão incumbidos de aniquilar os cavaleiros, mas eu não quero que matem Atena, quero que a tragam até mim de alguma maneira.

- Está certo meu pai... Mas antes posso fazer mais um pedido ao senhor? –diz Ártemis-

-Diga qual. – diz Zeus-

- Eu quero libertar aquele prisioneiro da Prisão do Tártaro. –responde Ártemis-

-Faça como bem entender, mas lembre-se que ele é perigoso. –diz Zeus-

-Entendido meu pai. Com sua licença nos retiramos agora. –diz Ártemis-

Na Terra, Saori se encontra em uma casa na praia, cuidando de Seiya, sem imaginar o perigo que os aguarda.